Sei lá...
Porque é que o sol às vezes é quente e outras nem me aquece;
Porque é que há dias que correm bem e outros em que o bem não entra;
Porque é que há tanto trânsito na 25 de abril se há tantas estradas em Lisboa;
Porque é que me sinto triste mesmo quando a alegria me faz uma espera;
Porque é que gosto de cães se nunca tive nenhum;
Porque é que gosto de música se ela nem me conhece;
Porque é que quero o impossível se tenho o possível sentado ao colo;
Porque é que consigo ser tão complicada se o meu nome é tão simples;
Porque é que quero sonhar se os meus sonhos não me pertencem;
Porque é que insisto em amoras se a maioria são azedas;
Porque é que escrevo se o meu escrever não tem alma;
Porque é que falo sempre em alma se não sei se esta existe;
Porque é tolero o ressonar do gato e detesto o tique taque de um relógio;
Porque é que tenho tantas lágrimas se tenho tão pouca sede;
Porque é que gosto tanto do excêntrico se nunca piso o risco;
Porque é que gosto de pessoas diferentes se só conheço o sinal de igual;
Porque é que leio sofregamente se as letras não caem;
Porque é que caio em rotinas se me levanto todos os dias;
Porque é que sou tímida se não gosto de faces vermelhas;
Porque é que gosto de ouvir se tenho as orelhas pequenas;
Porque é que gosto do absurdo se já tenho o inusitado em casa.
Porque é que há dias que correm bem e outros em que o bem não entra;
Porque é que há tanto trânsito na 25 de abril se há tantas estradas em Lisboa;
Porque é que me sinto triste mesmo quando a alegria me faz uma espera;
Porque é que gosto de cães se nunca tive nenhum;
Porque é que gosto de música se ela nem me conhece;
Porque é que quero o impossível se tenho o possível sentado ao colo;
Porque é que consigo ser tão complicada se o meu nome é tão simples;
Porque é que quero sonhar se os meus sonhos não me pertencem;
Porque é que insisto em amoras se a maioria são azedas;
Porque é que escrevo se o meu escrever não tem alma;
Porque é que falo sempre em alma se não sei se esta existe;
Porque é tolero o ressonar do gato e detesto o tique taque de um relógio;
Porque é que tenho tantas lágrimas se tenho tão pouca sede;
Porque é que gosto tanto do excêntrico se nunca piso o risco;
Porque é que gosto de pessoas diferentes se só conheço o sinal de igual;
Porque é que leio sofregamente se as letras não caem;
Porque é que caio em rotinas se me levanto todos os dias;
Porque é que sou tímida se não gosto de faces vermelhas;
Porque é que gosto de ouvir se tenho as orelhas pequenas;
Porque é que gosto do absurdo se já tenho o inusitado em casa.
Às vezes penso que se conseguisse “descomplicar-me” tudo mais simples e por conseguinte viveria melhor, mas (e há sempre o raio do mas) ao mesmo tempo são precisamente as minhas complicações que me fazem sentir viva. Nem que seja quando sinto o conforto de conseguir resolver uma delas…
ResponderEliminarUm beijinho