13.3.10

Setúbal, when a city meets a river


Esta é uma cidade dual.
Gosta-se pelo quão bonita podia ser, odeia-se por não o ser na realidade. Amantizada pelo rio Sado, tem uma localização privilegiada, de olhos postos na Tróia (um areal que se aburguesou dignificando ainda mais a sua beleza) e abraçada pela Serra da Arrábida cuja perfeição não se descreve para que somente se veja, tem ainda golfinhos que dançam no estuário do seu rio.

Setúbal é uma cidade ímpar, de gentes peculiares, de tradição piscatória, pronúncia típica com uma beira-mar quase livre de reclamações mas que tem crescido com pouco planeamento, com zonas dormitório despersonalizadas, desigualdades no seu crescimento e outros problemas que não é meu intuito desenvolver.

Mas esta foto é um dos meus hotspots favoritos, inspiradora, mostrando o Setúbal bonito, vaidoso e apelativo. O Setúbal onde ainda se come a boa sardinha e onde ainda não imperam os peixes de viveiro, saltando para o prato o peixe fresco apanhado no mar.

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