Há coisas que nunca fui mas que gostava de ser. Não se sendo aquilo que não se é, só alcanço esta pretensão fingindo ou lutando contra uma personalidade que não sendo inflexível, tem na sua resistência um ponto estável.
De sair fora dos parâmetros normais, acho que tenho a minha dose bem medida, e, sabes!? Pode ser libertador, e a novidade é: será que aquele invólucro que teimamos em exibir é mesmo o que nós somos? "Pode alguém ser quem não é?" ... já dizia Sérgio Godinho.
Enfim... vamo-nos descobrindo com o tempo, e autorizando-nos a sermos mais nós, a casa dia!
Natacha, cada vez acho mais que o invólucro que mostramos não corresponde quase nada ao que realmente somos. Acho que nós construimos imagens de nós próprios, vinculamo-nos a elas numa espécie de fidelidade e mostramo-las a terceiros. O que somos na verdade é um misto das várias imagens auto e hetero de nós. Acredita que eu cada vez sei menos quem sou. Às vezes são precisas provas para que o verdadeiro eu venha ao de cima. Enfim introspecções minhas que davam horas no divã ;)
Concordo em absoluto contigo. Também penso que somos cada vez mais a imagem que temos de nós próprios. Assumimos "sou assim" e comportamo-nos de acordo com isso. Com isto não estou a dizer que o fazemos pelos outros. Fazemo-lo por nós, pela ideia que temos de nós mesmos e das lentes através da qual vemos o mundo. Descobrir-me tornou-se para mim uma questão fundamental. Divã ainda não mas anda lá perto.
Beijinhos azuis (ou cor de rosa... ainda não sei!)
De sair fora dos parâmetros normais, acho que tenho a minha dose bem medida, e, sabes!? Pode ser libertador, e a novidade é: será que aquele invólucro que teimamos em exibir é mesmo o que nós somos? "Pode alguém ser quem não é?" ... já dizia Sérgio Godinho.
ResponderEliminarEnfim... vamo-nos descobrindo com o tempo, e autorizando-nos a sermos mais nós, a casa dia!
beijos, amiga
*cada
ResponderEliminarNatacha, cada vez acho mais que o invólucro que mostramos não corresponde quase nada ao que realmente somos. Acho que nós construimos imagens de nós próprios, vinculamo-nos a elas numa espécie de fidelidade e mostramo-las a terceiros. O que somos na verdade é um misto das várias imagens auto e hetero de nós. Acredita que eu cada vez sei menos quem sou. Às vezes são precisas provas para que o verdadeiro eu venha ao de cima.
ResponderEliminarEnfim introspecções minhas que davam horas no divã ;)
Concordo em absoluto contigo. Também penso que somos cada vez mais a imagem que temos de nós próprios. Assumimos "sou assim" e comportamo-nos de acordo com isso. Com isto não estou a dizer que o fazemos pelos outros. Fazemo-lo por nós, pela ideia que temos de nós mesmos e das lentes através da qual vemos o mundo. Descobrir-me
ResponderEliminartornou-se para mim uma questão fundamental. Divã ainda não mas anda lá perto.
Beijinhos azuis (ou cor de rosa... ainda não sei!)
A tua cor está toda aqui. Hoje vou dormir mais feliz. obrigada. Beijinhos
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