Gosto de amar o amor, de me desvanecer no seu abraço. Gosto do amor forte, do amor arrebatador, quente, capaz de debelar a respiração. Gosto do amor avassalador, tirano da alma, alienador. Rejeito o amor piegas, isolado na lamechice, obstinado pelo cliché, preso ao acanhamento e à palidez. Gosto do amor vivo, vermelho, omnipresente; do amor que tudo quer. Não me revejo no romantismo massificado, dos jantares à luz de velas num qualquer lugar-comum, das rosas vermelhas entregues com cartões fabricados. Gosto da surpresa, do tremor, do inesperado, de oferecer vassalagem a um amor que se oferece à imensidão. Não me convencem com frases feitas e ideias de outros mas conquistam-me irremediavelmente com a originalidade nas palavras, a criatividade na paixão, a singularidade nos actos. Gosto do amor que se vê só de ser sentido, do amor que jamais se esquece mesmo que fenecido.
eu conheço um amor assim ;)
ResponderEliminarMuito bem ilustrado este amor, amiga!
beijinhos