Dia de dormir até tarde, de enganar o relógio e de espreguiçar na cama; dia de fazer máquinas de roupa, as claras, as escuras, as que debotam e as que não se misturam; dia de trocar lençóis para à noite escorregar os pés pela roupa lavada; dia da família, do almoço fora de portas, de encher as esplanadas; dia de alinhar com a inércia e com ela brincar ao jogo do quem faz menos; dia de lavar o carro, aspirar os tapetes e rezar para que não chova; dia de compras de última hora em supermercados repletos de gente que passeia; dia do filme cliché, da manta pelas pernas e do culto ao sofá; dia de fazer um bolo para o lanche, de adiantar as refeições da semana, de planear o que se gostaria de delegar; dia do fato de treino, da roupa prática, dos olhos sem pintura; dia de passar a ferro e de entrar em guerra com o monte de roupa; dia de ler, de fazer palavras cruzadas, de tentar o sudoku; dia de ir à missa, ao mercado de antiguidades, à feira de artesanato; dia de passear com rotações baixas; dia de injuriar as segundas-feiras e cobiçar o entardecer das sextas...
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